Morat é um grupo que tem mostrado cada vez mais um bom trabalho e muita dedicação e transparência. Indo em contramão a forte influencia do reggaeton, que está bombando mundialmente, os garotos decidiram seguir seu coração e focar em músicas mais sentimentais e com mesclas de diversos gêneros musicais. O grupo composto por Juan Pablo Isaza, Juan Pablo Villamil, Simón Vargas e Martín Vargas traz ao público as inseguranças, alegrias e fases do amor em suas canções.
Em “Balas Perdidas”, seu segundo álbum, o grupo mostrou fortemente o conceito de trazer músicas românticas realmente boas, que não sejam clichês ou bobas. Para eles, este é um grande desafio. Toda a dedicação em produzir algo de qualidade tem rendido ao Morat ótimas conquistas. Nos últimos dois anos eles conseguiram disco de platina e de ouro, uma indicação ao Grammy Latino e o prêmio de melhor artista latino de Los40 Music Awards.
O fato do grupo trazer elementos diferenciados ao seu som, o torna ainda mais relevante no cenário. A união de boas composições, ótimas vozes e som diferenciado é a chave do sucesso de suas canções. E claro, todo o carisma dos garotos também ajuda bastante! Apesar de passarem pelo pop e dance music em suas faixas, eles não descartariam a possibilidade de fazerem uma parceria com algum artista que faça reggaeton.
“Somos fãs de boa música, independentemente do gênero.”, afirmaram os integrantes que revelaram amar o trabalho feito por J Balvin. Bem que poderiam fazer uma parceria juntos, né?
Tratar de assuntos do coração é sempre um desafio, ainda mais quando o seu sentimento será exposto ao mundo. Transformar esse turbilhão de sentimentos de um amor jovem é algo que os garotos sabem fazer muito bem, mas não é fácil como aparenta ser.
“Escrever canções de desgosto é mais fácil. Estamos em um momento de nossas vidas nessa idade, sofreram mais desgosto do que o amor. Mas escrever canções de amor e não soar a cliché ou brega é o mais difícil”, contaram em entrevista.
A sensibilidade artística deles é algo lindo de se ver, o conceito por traz do nome do novo álbum deles, o “Balas Perdidas”, é uma das provas de como eles são bons em transformar sentimentos em lindas palavras. Olha só:
“Escrever uma canção é ser o atirador. E assim como existem atiradores que perdem suas balas, existem compositores que extraviam suas canções. Existem canções que são escritas para uma pessoa e chegam a mais alguém, ou canções que são escritas sem ninguém em mente, e terminam golpeando uma vítima inesperada. Algumas vezes se dispara, se golpeia a pessoa errada, outras tantas recebem o disparo sem saber de onde veio. Apesar do dano colateral, no azar de disparar e receber disparos, esperamos que isso não acabe”, publicaram em seu Instagram.