Celebrando sua décima edição no período de 30 julho a 5 de agosto, o Festival de Cinema Latino-Americano de São Paulo traz como grandes homenageados os cineastas Hector Babenco e Lírio Ferreira. Patrocinado pela Petrobras e da Sabesp – Companhia de Saneamento Básico de São Paulo, o evento é uma realização do Memorial da América Latina, Secretaria de Estado da Cultura e Associação do Audiovisual, e reúne uma programação com os destaques da produção mais recente feita na região, incluindo vários títulos inéditos no Brasil e obras exibidas em eventos prestigiosos – como os festivais de Cannes, Berlim, Veneza e Sundance.
No total, são 111 filmes, representando 17 países da América Latina e do Caribe. Na mostra Contemporâneos estão 21 filmes, sendo 13 inéditos no Brasil (cinco são produções brasileiras em première mundial). As demais seções são Doc Musicais América Latina, Mostra de Escolas Ciba-Cilect e DocTV Latinoamérica. Entre as atividades paralelas destaca-se o Entre as atividades paralelas do 10º Festival de Cinema Latino-Americano de São Paulo destaca-se o Seminário Internacional “Caminhos do Audiovisual Latino-Americano no Século 21”.
A programação acontece no Memorial da América Latina (Tenda Petrobras para o Cinema Latino-Americano, Biblioteca Latino-Americana e Galeria Marta Traba), Cinesesc, Cine Olido, Centro Cultural São Paulo (Sala Lima Barreto e Sala Paulo Emílio), Cinusp Maria Antonia, Cinusp Paulo Emílio, Reserva Cultural e Espaço Itaú de Cinema – Frei Caneca, Cinemateca Brasileira e Centro de Pesquisa e Formação – Sesc. Todas as projeções têm entrada franca.
Produções argentinas dominam a seleção internacional, com destaque para “As Insoladas”, novo filme de Gustavo Taretto (de “Medianeras, Buenos Aires na Era do Amor Virtual”); “Morte em Buenos Aires”, Natalia Meta, que tem no elenco Demian Bichir (indicado ao Oscar por “Uma Vida Melhor”, de Chris Weitz) e Chino Darín (filho do Ricardo Darín); “Natureza Morta”, de Gabriel Grieco, anunciado como o primeiro filme “terror vegano” do mundo; “O Ardor” , de Pablo Féndrik, protagonizado por Gael García Bernal e Alice Braga; e “Ragazzi”, do diretor cult Raúl Perrone, que tem mais 30 de títulos no currículo e é desconhecido no Brasil. Outras obras presentes e inéditas no Brasil são “Mar”, coprodução Chile/Argentina selecionada para o Festival de Berlim e dirigida por Dominga Sotomayor; “Sozinhos”, da peruana Joanna Lombardi (de “Casadentro”); “Viva a Música”, do colombiano Carlos Moreno, exibido no Festival de Sundance; e “Videofilia (e Outras Síndromes Virais)”, a primeira produção peruana a vencer o Festival de Roterdã.
A seção Docs Musicais América Latina traz doze produções. Entre os brasileiros estão “Dominguinhos”, de Joaquim Castro, Eduardo Nazarian e Mariana Aydar; “Eu Sou Carlos Imperial”, de Renato Terra e Ricardo Calil; “Gangrena Gasosa – Desagradável”, de Fernando Rick; “My Name is Now, Elza Soares”, de Elizabete Martins Campos; “Paulo Moura – Alma Brasileira”, de Eduardo Escorel; “Premê – Quase Lindo”, de Alexandre Sorriso e Danilo Moraes; e “Sabotage: O Maestro do Canão”, de Ivan 13P. Os títulos internacionais, todos inéditos no Brasil, são os argentinos “Pescado Rabioso – Uma Utopia Incurável”, “Blues dos Plomos” e “Não Tenho Nada”, o colombiano “Picó – A Máquina Musical do Caribe” e o mexicano “Lixo”.
Para mais detalhes da programação acesse: www.festlatinosp.com.br